Warning: count(): Parameter must be an array or an object that implements Countable in /dados/sites/projetovulnerabilidade.fiocruz.br/libraries/cms/application/cms.php on line 460
Oceanos estariam duas vezes mais quentes, segundo estudo
Pesquisa foi realizada pelo Centro Nacional de Pesquisas Atmosférias dos EUA, da Universidade St. Thomas (EUA)
A revista científica Science Advances publicou nesta semana um estudo detalhados sobre as razões pelas quais a temperatura da água salgada está mais elevada, além de destacar o impacto desse cenário para a população. Segundo pesquisadores da Noaa, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA (Ncar), da Universidade St. Thomas (EUA) e da Academia Chinesa de Ciências, a taxa de aquecimento do oceano quase dobrou desde 1992, ao tomar-se como referência as três décadas anteriores. Esse cenário já atinge águas profundas.
Para o desenvolvimento do estudo, foram consideradas diversas fontes de informações, como imagens de satélite, registros de flutuadores, medições detalhadas, laudos históricos de navios e até dados sobre comportamento animal. De acordo com os cientistas, os oceanos fornecem um dos melhores registros do excesso de energia preso na Terra em virtude do aumento dos gases de efeito estufa, a partir da queima de combustíveis fósseis. As águas marinhas absorvem mais de 90% do calor aprisionado por gases de efeito estuda, armazenando-o por séculos. Ocasionalmente, parte desse calor é liberada para a atmosfera e aquece massas de terra adjacentes.
O estudo também aponta que os mares se aquecem devido às mudanças climáticas, a água se expande e sobe, provocando inundações costeiras. O mar mais quente também provoca a desintegração de gelo na Antártida. Tal aquecimento do oceano reforçou os efeitos do El Niño de 2015-2016 e contribuiu para a elevação da temperatura global em 2016, resultando em uma maior temporada de furacões em 2015 e ondas de calor, secas e incêndios no ano passado.
Fonte: Observatório do Clima
Imagens: Freepik