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Emissão de gases de efeito estufa fica estagnada pelo 3º ano consecutivo
Dados preliminares foram divulgados pela Agência Internacional de Energia
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), as emissões de gases de efeito estufa no setor de energia permaneceram em 32,1 bilhões de toneladas de gás carbônico em 2016, número equivalente aos anos de 2015 e 2014. As informações parciais foram compartilhadas no dia 17 de março e o estudo completo será divulgado no relatório anual World Energy Outlook, a ser lançado nos próximos meses.
Mesmo com o crescimento de 3,1% da economia mundial, em países como os Estados Unidos as emissões diminuíram 3%. Esta seria a menor taxa norte-americana desde 1992, aponta a AIE que desde 2015 divulga os dados relacionados ao setor de energia. A redução estaria relacionada ao aumento na geração de eletricidade por fontes renováveis e energia nuclear, além da substituição de carvão mineral por gás natural e de alterações na economia.
Na China, as emissões diminuíram 1%. Entretanto, o seu crescimento econômico em 2016 foi de 6,7% e a diminuição nos índices de poluição no país era esperada oficialmente após 2030. Para a AIE, este cenário é explicado pela troca de carvão por gás seguindo as políticas do governo de redução da emissão de gases de efeito estuda. O uso de energias renováveis e nucelar foram estratégias adotadas para supri dois terços do aumento da demanda de eletricidade chinesa.
“Estes três anos de emissões estagnadas numa economia global que cresce são sinal de uma tendência emergente que certamente é razão para otimismo, mesmo que ainda seja cedo demais para dizer que as emissões definitivamente chegaram ao pico”, ressaltou o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mesmo com as emissões de energia estagnadas, as emissões totais do planeta em 2015 cresceram, devido ao desmatamento e à agropecuária.
Fonte: Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
Imagens: Freepik