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Mato Grosso do Sul poderá ficar mais quente e seco nos próximos 25 anos
Evento para apresentação de resultados ocorrerá no dia 30 de novembro, no Grand Park Hotel, em Campo Grande
Segundo as projeções feitas para o período de 2041 a 2070, os 79 municípios do Mato Grosso do Sul poderão ficar mais quentes e secos. O aumento de temperatura poderá variar de 4,8°C a 5,8°C, sendo a porção norte do estado a mais afetada. Essa informação faz parte do estudo que será apresentado no Seminário Indicadores de Vulnerabilidade à Mudança do Clima, no dia 30 de novembro, de 9h30 às 17h, no Grand Park Hotel, em Campo Grande – MS
Na parte da manhã, a consultora da organização não governamental Ecoa, Vanessa Spacki, destacará os eventos climáticos extremos no Pantanal e seus efeitos sobre as populações vulneráveis. A programação também contará com a fala do coordenador estadual de vigilância em Saúde Ambiental, Karyston Adriel, além do professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Widinei Fernandes, que abordará a emissão de gases de efeito estufa no estado e os impactos no clima.
O coordenador do projeto, Ulisses Confalonieri, apresentará a iniciativa da Fiocruz em parceria com o MMA e a metodologia no período da tarde. Em seguida, a mestranda responsável pelo estudo sobre o Mato Grosso do Sul, Isabela Brito, divulgará os resultados sobre a pesquisa. “Dar visibilidade aos dados obtidos por meio do estudo é um processo importante, pois buscamos alcançar os gestores e técnicos envolvidos com a temática das alterações climáticas. Também queremos apresentar-lhes uma ferramenta que permitirá a identificação dos municípios sul-mato-grossenses mais e menos vulneráveis à mudança do clima” , enfatizou Isabela.